A Magnetita é a pedra-imã mais magnética de todos os minerais da Terra, propriedade que foi amplamente utilizada para a fabricação de bússolas. O nome, Magnetita vem da região onde a mesma era antigamente encontrada, que era a Magnésia (região da Grécia). Magnésia quer dizer “lugar das pedras mágicas”, pois estas pedras “magicamente” atraiam-se.

Já há muitos milhares de anos os homens reconheciam as propriedades da pedras que se fundiam. Os gregos antigos chamavam essa pedra de Magnetis e dividiam-na em um lado masculino e outro feminino. Com o passar do tempo constatou-se que a Magnetita tem pólos positivo e negativo. Mais tarde, na indústria, essa pedra foi chamada de Magneto ou Pedra Magnética de Ferro. O ferro constitui até hoje uma das nossas mais importantes matérias-primas. Já os antigos assírios massageavam seus corpos com um óleo dentro do qual ficava uma Magnetita, o que, julgavam, aumentava sua masculinidade.

A Magnetita é um mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III ( FeO . Fe2O3 ), cuja fórmula química é Fe3O4. A magnetita apresenta na sua composição, aproximadamente, 69% de FeO e 31% de Fe2O3 ou 72,4% de ferro e 26,7% de oxigênio. O mineral apresenta forma cristalina isométrica, geralmente na forma octaédrica. É um material de dureza 5.5 – 6,5, quebradiço, fortemente magnético, de cor preta, de brilho metálico, com peso específico entre 5,158 e 5,180. É um mineral que se dissolve lentamente em ácido clorídrico.

Grandes depósitos de magnetita foram encontrados em Kiruna, região nordeste da Suécia, e nas Montanhas Adirondack, na região de Nova Iorque dos Estados Unidos. Também foram encontrados depósitos na Noruega, Alemanha, Itália, Suíça, África do Sul, Índia, México, e nos estados americanos de Nova Jérsei, Pennsylvania, Carolina do Norte, Virginia, New Mexico, Utah e Colorado.

É encontrada, algumas vezes, em grande quantidade nas areias de praia conhecidas como areia mineral, areia ferrosa ou areia preta. Este tipo de areia é encontrada em vários lugares, principalmente na Califórnia ( Estados Unidos ) e na costa oeste da Nova Zelândia. A magnetita é resultado de erosão do solo que os rios levam para o mar, concentrando-se nas praias pela ação das ondas e das correntes marítimas.

Minerais de magnetita que contêm de 3,8% a 6,3% de manganês são denominados manganomagnetita, e quando está associada com o corindon é conhecida como esmeril.

A magnetita também é encontrada em meteoritos.

A magnetita, quando aquecida a uma temperatura superior a 550 °C, adquire a estrutura da hematita (Fe2O3).

Sabemos que antigamente eram chamados de fenômenos magnéticos os fenômenos que estavam associados diretamente a um minério de ferro (a Magnetita), que possui a propriedade de atrair objetos de metal. Atualmente, esses pedaços de magnetita são chamados de ímãs.

A princípio, os fenômenos elétricos e magnéticos eram estudados separadamente. Mas após uma série de experimentos realizados, percebeu-se que havia uma ligação entre eles e que os dois efeitos, elétrico e magnético, eram produzidos por uma mesma entidade: a carga elétrica.

O primeiro fato observado nos ímãs  foi o de que eles são capazes de atrair objetos de ferro. O segundo, foi o de que era possível transferir aos corpos de ferro a mesma propriedade dos ímãs.

Constatou-se que essa capacidade de atrair os objetos de ferro parecia estar concentrada em dois pontos. Esse fato é verificado aproximando um ímã em forma de barra da limalha de ferro, pois se percebe que ela se concentra nas extremidades do ímã.

Chamamos as regiões extremas de um ímã de polos, em razão de outro fato observado: ao suspendermos um ímã em forma de barra pelo seu centro, de modo que ele fique livre para se mover, percebemos que ele se orienta aproximadamente na direção norte-sul.

Graças a essa propriedade é que puderam criar a bússola, instrumento muito utilizado até os dias de hoje, construída basicamente por um pequeno ímã em forma de losango, capaz de girar em torno de um eixo.

Outra propriedade percebida foi a de que existem forças entre os ímãs. Dessa forma, constatou-se que pólos de mesmo nome se repelem e pólos de nomes diferentes se atraem.

Ao se quebrar um imã, observou-se uma outra propriedade: a de inseparabilidade dos pólos. Quebrando um ímã em mais pedaços sempre encontraremos novos ímãs com dois pólos.

É esse poder de atração e repulsão torna a Magnetita tão especial. Quando usá-la, lembre-se das cargas positivas e negativas da Magnetita e como estas cargas trabalham juntas. Você pode usar os poderes da pedra para atrair ou repelir, para energizar ou desenergizar.

Na medicina chinesa, se um órgão do corpo está doente, ele tem excesso de “calor”, o que significa que ele está super estimulado, ou que o corpo está trabalhando demais para se curar.  A Magnetita pode ajudar a estimular um órgão preguiçoso com seu magnetismo atrativo ou acalmar um órgão super ativo com o magnetismo repelente.

Ela pode se tornar uma pedra a ser usada em um futuro próximo pela ciência médica. E isso tem ocorrido nos últimos anos com o uso da terapia magnética. Ela tem tido resultados positivos na Inglaterra e no Japão, porém como ocorre com qualquer técnica ou tecnologia nova, há alguma controvérsia relativa a seus efeitos. No entanto, a Magnetita tem sido extensamente usada com resultados positivos em contusões esportivas e asma.

A Magnetita combate o desequilíbrio mental, alivia a tensão emocional e aumenta a potência sexual. Desde os primórdios da Idade Média os efeitos terapêuticos da Magnetita foram reconhecidos e continuam sendo hoje em dia considerados valiosos na Terapia Naturista e na Medicina. Através de suas propriedades magnéticas, ela exerce um efeito harmonizante sobre todo o corpo; regula o teor de líquido e orienta as funções das glândulas; estabiliza a circulação sanguínea. A Magnetita é uma poderosa pedra energizante.

Na psique humana a Magnetita limpa todo o corpo e elimina os bloqueios ocasionados pelo cérebro. Trata-se de uma pedra harmonizante, que protege contra raios e tem efeito extraordinariamente relaxante sobre a aura. No campo da meditação, esta pedra é muito apreciada, em razão de sua intuitiva percepção e rápida transformação para um plano mais elevado.

Muito indicada para quem precisa desenvolver percepção, amor, amizade, reinício, força, coragem. Trás diversos benefícios para os ossos, alivia os problemas das articulações dos ossos, contrações musculares, vesícula biliar, fígado, rins, bexiga.

Uma curiosidade muito interessante: Cristais de magnetita são encontrados em certos tipos de bactérias (por exemplo, na Aquaspirillum magnetotacticum), em cérebros de abelhas, cupins, peixes, ursos, alguns pássaros (por exemplo, em pombos) e em seres humanos.

Acredita-se que estes cristais estão envolvidos no processo de magnetorecepção (capacidade de perceber a polaridade ou a inclinação do campo magnético da Terra) e na navegação animal por orientação magnética. O estudo de biomagnetismo começou com as descobertas do paleontologista Heinz Lowenstam na década de 1960.

FICHA TÉCNICA DA MAGNETITA

Chakra: Primeiro e Sétimo

Origem:  Suécia, Noruega, Brasil

Signo: Câncer

Dureza: 5-6 Mohs

Composição:  Fe3O4

Efeitos esotéricos e psíquicos:

  • Combate o desequilíbrio mental
  • Alivia a tensão emocional
  • Atração
  • Repulsão
  • Energização
  • Elimina bloqueios
  • Protege contra raios
  • Relaxa a aura

Efeitos terapêuticos:

  • Regula o teor de líquido e orienta as funções das glândulas
  • Estabiliza a circulação sanguínea
  • Aumenta a potência sexual